quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Gincana da Leitura.

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE SANTA CATARINA
09 GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – VIDEIRA
E.E.F LAÉRCIO CALDEIRA DE ANDRADE
BOM SUCESSO – IOMERÊ- SC



A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A FORMAÇÃO DE ALUNOS CRÍTICOS.
Durante os meses de agosto, setembro e outubro está sendo desenvolvida a atividade de aprendizagem tendo como tema a leitura.Dentre as inúmeras atividades realizadas está a gincana literária, a qual as equipes recebem semanalmente atividades para serem apresentadas no final do mês, onde será realizado com toda a comunidade escolar.A leitura e a interpretação do que se lê tem o poder de alcançar a transformação pessoal dos alunos, e uma vez conseguido isto, fica mais acessível chegar à formação da criticidade frente a si mesmo e o mundo que o rodeia. Aí sim, acontece a transformação, tendo então, um cidadão, sujeito de sua história e a partir disso, tudo começa a mudar. Apresentar formas atraentes de leitura e por meio destas formar alunos críticos, é na verdade, uma questão de projeto político sustentável e socializado nas instituições de ensino, onde o objetivo deve ser trabalhado por todos. Quando há essa práxis, há simultaneamente a transformação humana, social e política. Isso não é mágica, nem tão pouca utopia, é tão somente consciência e trabalho em prol da vida de qualidade. Portanto, o que acontece em sala de aula referente à leitura é de extrema importância, pois essas experiências são determinantes para que os alunos tornam-se leitores ou não; considerando que ser leitor não é apenas decodificar códigos, mas ler, entender e opinar sobre o que foi lido. Diante disso como podemos despertar esse prazer de ler, descobrir e de crescer humano e intelectualmente?
OBJETIVO GERAL Conscientizar os alunos que através da leitura torna-se possível inserir-se no mundo do conhecimento e da informação, adquirindo o domínio critico da linguagem e a competência de comunicar-se pela escrita.GINCANA DA LEITURA
1- Nome da Equipe – cada grupo deverá escolher um nome sugestivo relacionado ao tema leitura para caracterizar sua equipe. No dia das apresentações deverão justificar o porquê do nome escolhido.
2– Grito de Guerra- O índice e a natureza de gritos de guerra variam, dependendo de sua intenção. É a esperança de que a gente vai se dar bem, símbolo de garra, coragem e determinação. Todas as equipes deverão criar um grito de guerra, e apresentar na data solicitada.
3 - Mascote é o nome dado a um objeto, animal ou pessoa, escolhido como representante visual ou identificador de um elemento que se deseja denotar. São imagens com muita imaginação e normalmente tem muito a haver com o que a escolheu para mascote. A mascote facilita muita a transmissão dos valores que se pretende associar na mente de seu público-alvo. Considerando a importância da mascote, cada equipe deverá criar um personagem usando qualquer tipo de material, relativo ao tema leitura. O mesmo será usado em todas as atividades que serão apresentadas e no decorrer da gincana exposta em local privilegiado. Esta mascote deverá estar pronta até o dia da apresentação.

4 – Amigo Secreto - “O verdadeiro motivo da brincadeira de Amigo secreto é aproximar as pessoas, criar um clima de descontração, proporcionando a interação entre os alunos e a troca de experiências poéticas”.Todos os integrantes da equipe participarão do amigo secreto. O presente será um poema escrito pelo próprio aluno ao seu amigo. No dia da apresentação cada um vai declamar seu poema.
5 – Atividade surpresa – carrinho da leitura.

MUITOS HOMENS INICIARAM UMA NOVA ERA NA SUA VIDA A PARTIR DA LEITURA DE UM LIVRO.

6 - A literatura é uma arte e como tal, exprime anseios, as emoções, o estado de espírito do autor da obra literária. Este por sua vez, por estar inserido em uma coletividade, representa-a direta ou indiretamente. Daqui advêm a importância de se estudar a literatura de um povo, de uma civilização; a própria literatura universal.

Considerando a importância da mesma:

· Pesquisar e entregar a biografia do escritor ( Cada equipe seu escritor)

· Apresentação da biografia sendo que este deverá estar caracterizado conforme o escritor.
Obs) Cada equipe devera criar uma estratégia para a apresentação.
Equipe- ED Infantil - Irmãos Grimm
Equipe – 2 e 3 ano – Monteiro Lobato
Equipe - 4 ano - Charles Perrault
Equipe - 5 ano – Ziraldo Alves Pinto
5ª a 8ª serie
Equipe 1 – Cruz e Souza
Equipe 2 – Vinicius de Moraes
Equipe 3 - Aluízio de Azevedo
Equipe 4 - Machado de Assis
7- Para a arte-educadora Ana Mãe Barbosa,"A produção da arte faz a criança pensar inteligentemente acerca da criação da imagem visual, mas somente a produção não é suficiente para a leitura e o julgamento de qualidades de produção das imagens produzidas por artista ou do mundo cotidiano que nos cerca [...]. Temos que alfabetizar para a leitura da imagem. Através da leitura das obras de artes plásticas, estaremos preparando a criança para decodificação da gramática visual, da imagem fixa e através da leitura do cinema e da televisão, a prepararmos para aprender a gramática da imagem em movimento. Essa decodificação precisa ser associada ao julgamento da qualidade do que esta sendo visto aqui e agora e em relação ao passado" (1991. P.34-35).
Quando se observa uma obra de arte se estabelece um dialogo com ela. Através de uma obra de arte podemos entender um período histórico, uma situação de determinado local, uma situação pessoal ou ainda uma forma de protesto ou um jeito de registrar algo. Inicialmente, é necessário que se façam as leituras formais, interpretativas, conhecerem a vida e as obras do artista e depois, partindo de todo esse conhecimento adquirido refazê-la de maneira que tenha o seu jeito próprio de expressar sua "marca".
· Pesquisar a biografia e a técnica do artista plástico :
Equipe- ED Infantil - Diego Rivera
Equipe – 2 e 3 ano – Vitor Meirelles
Equipe - 4 ano - Pablo Picasso
Equipe - 5 ano – Pedro Américo
5ª a 8ª serie
Equipe 1 – Jean Baptiste Debret
Equipe 2 - Salvador Dali
Equipe 3 - Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
Equipe 4 - Leonardo da Vinci
Depois de feita a leitura, fazer a releitura da obra em papel a4 (A releitura é uma nova construção, um novo significado, uma nova leitura, um novo contexto).Significa fazer a obra de novo acrescentando ou retirando informações, no sentido do Fazer Artístico. Reler é interpretar a visão do mundo, suas críticas, sua linguagem.
· Apresentação caracterizando a obra (preparar o cenário conforme a obra)
As atividades de pesquisa e a releitura da obra deverão ser entregues por todos os integrantes do grupo.

“O DESENVOLVIMENTO DE INTERESSES E HÁBITOS PERMANENTES DE LEITURA É UM PROCESSO CONSTANTE QUE PRINCIPIA NO LAR, APERFEIÇOA-SE SISTEMATICAMENTE NA ESCOLA E CONTINUA PELA VIDA AFORA”.

A IMPORTÂNCIA DE LER E CONTAR HISTÓRIAS
È muito importante contar histórias porque a criança através destas vê-se diante do mundo imaginário tão evidente nesta etapa da sua vida. Através de trabalhos desenvolvidos neste aspecto a criança pode vencer sua timidez, encorajar-se e expressar-se com mais segurança, pois ao contarmos uma história o envolvimento é muito maior. O contador de histórias usa a expressão corporal, a entonação da voz e a expressão facial como recursos para envolver aqueles que o ouvem. Quando se faz uma leitura os aspectos citados anteriormente ficam bastante limitados. Ao se ler uma história a criança ouve sem interagir durante a leitura, e suas reações são contidas. Quando se conta uma história todos os sentidos são despertados, pois, o contador acaba contagiando com a sua empolgação, ou seja, mudanças no tom, nos gestos, deixando o texto dinâmico, favorecendo a participação da plateia.É importante apresentar bem o livro à criança para que ela possa sentir-se participante da história aguçando assim sua imaginação, seu interesse, e aconteça a interação. Para que isso ocorra deve-se levar em consideração que cada faixa etária tem interesses diferenciados. A temática, a aparência e as ilustrações são itens relevantes no momento da escolha do livro para a contação de histórias. Daí a importância de se motivar os ouvintes para o tão esperado momento da contação, lançando mão da propaganda, despertando dessa forma, a curiosidade e consequentemente o gosto pela leitura.
8- Sabendo da importância de ler e contar histórias, o grupo deverá cumprir com as tarefas sugeridas:
· Deverá escolher o pai ou a mãe de um aluno do grupo, entregar um livro escolhido pelo equipe para que o mesmo leia e conte a história .
· Escolher um integrante da equipe para ler um livro escolhido pelo grupo e contar a historia.

OBS: Todos os trabalhos solicitados deverão ser apresentados conforme data e horário a ser combinado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Homenagem Cívica em Iomerê.







No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I decidiu dar fim à exploração colonial lusitana proclamando a independência brasileira. No entanto, para que possamos compreender como esse país continental conseguiu romper seus laços com a metrópole ibérica temos que falar dos antecedentes a essa memorável data. Portanto, se quisermos compreender a independência, é preciso retroceder ao ano de 1808, ano da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Naquele ano, toda Coroa Portuguesa bateu-se em retirada de sua terra natal por causa das invasões militares de Napoleão Bonaparte. Para que isso fosse possível, o rei português Dom João VI foi obrigado a firmar um acordo com a Inglaterra para que os súditos lusitanos pudessem escapar ilesos à ameaça do intempestivo exército francês. Nesse acordo, Dom João prometeu abrir os portos brasileiros a todas as nações do mundo e, principalmente, para os cobiçados produtos britânicos. A medida, que inaugurou a administração joanina no país, agradou os grandes proprietários de terra e comerciante da colônia. Com o fim do pacto colonial as elites brasileiras poderiam avolumar suas transaçõe comerciais e ampliar significativamente seus lucro. De fato, essa primeira medida já colocava o Brasil enquanto nação economicamente autônoma. Do ponto de vista político, a condição de colônia foi abandonada quando o Brasil ascendeu à condição de Reino Unido de Portugal. Enquanto os novos súditos brasileiros eram agraciados com tantas medidas, a população de Portugal se via submissa à intervenção política e militar das forças militares britânicas. O distanciamento do rei com seus compatriotas fomentou a eclosão de um movimento liberal que exigia profundas reformas políticas no território português. Dessa forma, em 20 de agosto de 1820, a Revolução Liberal do Porto promoveu a tomada do poder lusitano por parte dos grupos políticos liberais do país. Ansiosos por transformações, os revolucionários formaram uma assembléia geral que levou o nome de Cortes. Entre os integrantes dessas Cortes corria um projeto de instalação de uma monarquia parlamentar inspirada no regime político inglês. Além disso, os portugueses exigiam que os benefícios concedidos ao Brasil fossem extintos, com a imediata restauração das normas do antigo pacto colonial. Paralelamente, reivindicavam a volta de Dom João para que tais reformas fossem legitimadas. Temendo perder seu título nobiliárquico, Dom João retornou para Portugal deixando seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do território brasileiro. A essa altura dos acontecimentos as elites locais percebiam como o processo revolucionário português ameaçava os benefícios conquistados. Com isso, vários proprietários de terra e comerciante passaram a expressar amplo apoio à deflagração da independência brasileira. Na visão das elites, o processo de independência não deveria contar com a participação popular e, muito menos, instalar um regime republicano no país. Dessa forma, apoiaram um projeto de independência conservador liderado sob a instalação de uma monarquia dirigida por Dom Pedro I. Em resposta a tal movimentação política, o príncipe regente deu maior autonomia às autoridades militares nacionais e exigiu que todas as medidas vindas de Portugal passassem por sua aprovação prévia.Nessa mesma época Dom Pedro começou a se aproximar de figuras políticas favoráveis ao projeto de independência. Tais ações desagradaram imensamente o governo lusitano, pois isso em nada favorecia o projeto de recolonização do território brasileiro. Com isso, as Cortes passaram a exigir o retorno imediato de Dom Pedro I para Portugal. No entanto, prestigiado politicamente pelas elites, preferiu permanecer no Brasil de forma definitiva. Em uma última tentativa, os portugueses ameaçaram enviar tropas caso Dom Pedro não acatasse sua convocação. Não vendo outra solução para esse impasse, Dom Pedro I realizou a proclamação da independência do Brasil durante uma viagem de volta à cidade do Rio de Janeiro, às margens do rio Ipiranga. Depois de alguns conflitos com as tropas lusitanas e o apoio britânico, os mais de três séculos de dominação portuguesa chegaram ao fim com a instalação do regime monárquico.



Partindo deste momento da história, os alunos do município de Iomerê fizeram um resgate da história política do Brasil até os dias atuais.

terça-feira, 7 de setembro de 2010